Planetary #2 e #3 - Monstros e John Woo

 


PLANETARY #2 - ILHA 

A história do número dois de Planetary se passa em um lugar chamado Ilha Zero, próxima ao Japão. Como a ilha está no centro de uma disputa territorial entre Rússia e Japão, um professor de filosofia decide ia até lá, com um grupo de seus alunos e reinvidicar para o Japão a dita Ilha Zero. Porém, encontram algo lá que não estavam esperando: carcaças de monstros gigantes. Essa descoberta ativa os alarmes do Planetary que precisa ir até a ilha e evitar que o segredo guardado ali se espalhe. 

Jakita conta ao novato Elijah snow, que foi a explosão da bomba atômica de Nagasaki que fez com que aparececem esses monstros na ilha, de onde nunca saíram. Nunca se soube se eram extraterretres, mutantes ou viajantes de outra dimensão, o fato é que o Planetary protegeu esse segredo desde então. Porém, as coisas com o pequeno grupo de japoneses radicais sai um pouco do controle. 


Fica bem evidente quais são as referência de Ellis nesta edição, os monstros kaiju que foram febre no Japão - e no mundo - nos anos 50. Os monstros surgiram devido às bombas atômicas, deixando claro seu efeito nocivo trazendo mais destruição sobre o Japão. 

O primeiro cadáver a aparecer é o de Mothra e, mais adiante, veremos um monstro muito parecido com Godzilla. A próprila Ilha Zero é uma referência à Ilha Monstro, dos filmes de Gozdilla. Jakita ainda diz que os monstros morreram lá pela década de1970, que também faz referência ao declínio dos filmes de kaijus. Mas, eles ainda voltariam... às telas. 

PLANETARY #3 - PISTOLEIROS MORTOS

Um assassino fantasma anda levando sua vingança a criminosos de Hong Kong. O Planetary decide investigar apenas para descobrir que a aparição é o detetive Shek Chi-Wai, morto no cumprimento do dever. Traído por seu parceiro, Mok, que trabalha para as tríades, Shek ainda precisa completar sua vingança, pois ainda precisa matá-lo. Ao se depararem com o fantasma, acabam topando também com um imenso receptáculo de fantasmas que sai do chão, ao qual o policial fantasma chama de "Deus". 

A referência primária aqui é aos filmes de ação de Hong Kong, que fizeram muito sucesso na década de 1990, mesma década em que Planetary começou a ser publicada. As cenas são até mesmo cinematográficas. O maior expoente desde tipo de filme naquela época era John Woo, com seus The Killer, Fervura Máxima, Bala na Cabeça e outros. O cineasta acabaria migrando para Hollywood onde nos daria O Alvo (com Jean-Claude Van Damme), A Outra Face (com Nicolas Cage e John Travolta) e Missão Impossível 2 (com Tom Cruise). 

Porém, em nenhum desses filmes há algum pistoleiro fantasma. Um policial fantasma vingativo é uma referência a outra mídia, ou seja, os quadrinhos. No caso aqui é ao Espectro, conhecido perosnagem da DC Comics. 

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